Como as negociações China–EUA mexem com o câmbio (e com a sua importação). O que fazer agora?
Se o dólar sobe alguns centavos num dia “morno”, o seu custo de importação pode subir milhares de reais no desembaraço aduaneiro. Hoje (22/out/2025), o dólar à vista fechou em leve alta, a R$ 5,397 (+0,13%), enquanto o Ibovespa avançou +0,55% — um pregão pautado pela cautela com as negociações comerciais entre China e EUA.
Além do “vai-e-vem” fiscal doméstico, o gatilho de curto prazo foram manchetes sobre possíveis novas restrições/ajustes tarifários e a própria agenda de tratativas entre as duas maiores economias.
Para quem importa da China (ou depende de insumos com cadeia global), isso não é ruído: é risco cambial real com reflexos em formação de preço, margem e prazos. A MD Trading acompanha esse tabuleiro diariamente para transformar volatilidade em decisões táticas.
Desafios enfrentados por quem importa
a) Câmbio volátil no “headline trade”
Quando o mercado precifica manchetes de China–EUA, o dólar oscila mesmo sem dados locais. Resultado: custo em reais muda entre cotação e liquidação, afetando fechamento de câmbio e cash flow do pedido.
b) Risco regulatório cruzado
Rumores de novas restrições ou “trégua parcial” geram incerteza sobre lead times e categorias tarifárias sensíveis (eletrônicos, químicos, insumos industriais), alterando frete, seguro e compliance.
c) Efeito dominó na logística internacional
Europa e Ásia reagem às mesmas notícias; terminais e armadores reprecificam e realocam capacidade. Isso pode encurtar janelas de booking e encarecer frete no curto prazo.
d) Brasil no meio do tabuleiro
Enquanto o exterior aperta, o mercado local adiciona ruído fiscal, amplificando o beta do USDBRL frente a pares emergentes.
Se nada é feito, a empresa fica refém do “spot”, perde previsibilidade de desembaraço aduaneiro, e vê a margem comprimida — enquanto concorrentes com hedge e janelas de compra melhores travam custos e ganham share.
Como a MD Trading neutraliza (e transforma) essa volatilidade
Mapeamento tático de compras por janela de risco
Avaliamos a agenda macro (rodadas China–EUA, dados e eventos) para escalonar pedidos (China → Brasil) em janelas com menor probabilidade de gap cambial, combinando Incoterms e termos de pagamento para otimizar capital de giro.
Estratégia de câmbio e hedge “sob medida”
Integramos fechamento de câmbio com travas parciais, parcelamento temporal (layering) e gatilhos de take-profit/stop de acordo com o seu ciclo de produção — reduzindo o impacto de spikes intradiários como o de hoje.
Plano B de fornecedores e rotas
Mantemos fornecedores qualificados alternativos e rotas logísticas substitutas para produtos sensíveis a tarifas/sanções, preservando prazo e preço se as tratativas azedarem (ou mesmo durante trégua parcial).
Desembaraço aduaneiro com previsibilidade
Alinhamos NCM, LI/LPCO, e cenários tributários para evitar surpresas no canal e no custo efetivo Brasil, com simulação “fim-a-fim” (FOB/CIF/DAP) antes do PO.
Governança e comunicação executiva
Entregamos dashboards semanais (câmbio, frete, prazos, riscos) para diretoria e supply chain decidirem rápido — sem depender de “sentimento de mercado”.
A volatilidade de hoje mostrou, de novo, que notícia move câmbio — e câmbio move sua margem. Quem se antecipa com janela de compra, hedge inteligente e plano logístico B transforma risco em vantagem competitiva.
Quer destravar suas importações com previsibilidade e reduzir o custo total por unidade? Fale com a MD Trading agora e comece a operar com uma estratégia que protege sua margem do título da manchete ao desembaraço.