Como a reaproximação Lula–Trump pode influenciar no seu negócio
Depois de meses de tensão, Lula e Donald Trump voltaram a conversar — por 30 minutos, com troca de contatos diretos e aceno para encontro presencial. O ponto central? Tarifas adicionais dos EUA sobre produtos brasileiros (de 40% a 50%) e a possibilidade de alívio tarifário nos próximos passos. Para quem importa, exporta ou opera no comércio exterior Brasil–EUA, isso muda precificação, risco e timing de logística internacional.
O que está em jogo (desafios reais para empresas)
Volatilidade tarifária virou variável-chave do P&L. Tarifa extra de 40–50% em cascata derruba margens, desloca Incoterms e mexe em cláusulas de reajuste e desembaraço aduaneiro; se houver recuo parcial, abre janela para retomar quota e share em segmentos críticos (manufaturados, agroprocessados, siderurgia, químicos). O risco? Planejar com base em promessa política e ficar exposto a novo choque. Há também ruído regulatório (sanções/visas, nomeações mais “hawkish”) que pode travar licenças e compliance. Em suma: FOMO para quem adia decisões e vê o concorrente se antecipar; risco para quem se compromete sem “hedges” contratuais.
Cenário base hoje:
• Chamadas “positivas” e abertura de canal direto, com pedido explícito de Lula para remover tarifas extras; mercado lê como sinal de distensão, mas sem ato formal ainda.
• Governo brasileiro divulga nota oficial com equipe econômica e chancelaria acompanhando — indicativo de pauta comercial concreta.
• Imprensa internacional relata que os EUA têm superávit com o Brasil, argumento usado por Lula para pedir retirada das sobretaxas.
Como se preparar agora (estratégia prática, sem apostar no escuro)
a) Precificação e contratos
— Estruture duas listas de preço: cenário “com tarifa” e “sem tarifa” (ou com redução progressiva), com gatilhos automáticos de revisão se houver ato oficial (Federal Register/Proclamação) nos EUA.
— Inclua cláusulas de tariff pass-through e price adjustment atreladas a códigos HS específicos; detalhe o baseline tarifário para evitar disputa.
— Ajuste Incoterms focando fluxo de caixa e risco (ex.: migrar de DDP para DAP/CPT para evitar absorção de tarifa imprevisível até haver clareza).
b) Engenharia tarifária e classificação
— Revise HS code e Regra de Origem para cada NCM; pequenas mudanças de processo podem alterar alíquota efetiva e duty.
— Avalie valoração aduaneira e assists para não elevar a base de cálculo desnecessariamente.
c) Operação e logística
— Planeje janelas de embarque em ondas: pilot lots de baixo risco agora; lotes maiores apenas com milestones de confirmação.
— Diversifique portos/rotas e brokers nos EUA para evitar gargalos no customs clearance se houver corrida pós-alívio.
d) Compliance e risco político
— Mantenha watchlist diária para anúncios de Washington (tariffs, licenças, sanções/prazos).
— Faça stress test cambial (BRL/USD) em +/–10% combinado com cenários de tarifa (50%/40%/0%).
— Tenha plan B de mercados alternativos (México, Canadá, Mercosul) caso o alívio não venha no curto prazo.
Por que agir já? Se o alívio vier, quem tiver contratos, fornecedores e logística prontos captura o prêmio de velocidade; se não vier, você mantém margem e caixa protegidos.
O que a MD Trading faz por você, ponta a ponta
— Mapeamento de risco tarifário por HS/NCM e simulações de custo (FOB–DDP) com e sem sobretaxa, integrando frete, seguro, fees e desembaraço aduaneiro.
— Reclassificação técnica (quando cabível), revisão documental e estratégia de originação para otimizar a carga tributária de importação/exportação.
— Estratégia de Incoterms e redação de cláusulas de tariff pass-through, price adjustment e force majeure orientadas a cenário EUA 2025.
— Orquestração logística internacional (origem → destino), brokers de confiança e janelas de embarque escalonadas.
— Playbook Mercosul–EUA–China: se a tarifa persistir, reendereçamos fluxo (nearshoring, bonded zones) e buscamos eficiência em outras praças.
Na prática, nosso trabalho é transformar incerteza política em tomada de decisão objetiva — com números, prazos e contratos que protegem sua margem.
Vamos agir?
A reaproximação Lula–Trump abriu uma janela de oportunidade, mas ela fecha rápido para quem não estiver preparado. Defina preços em dois cenários, ajuste contratos e deixe sua operação pronta para apertar o “ON” no dia do anúncio — ou para seguir blindado caso nada mude.
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